BIOESTRATIGRAFÍA DE VERTEBRADOS Y EVOLUCIÓN GEOLÓGICA DEL CENOZOICO TARDÍO DEL VALLE DE LA CRUZ, CÓRDOBA, ARGENTINA

Autores

  • Adan Alejo Tauber Museo Provincial de Ciencias Naturales “Dr. Arturo Umberto Illía”, Bv. Poeta Lugones 395, Córdoba, Argentina.
  • Ignacio Asurmendi Cátedra y Museo de Paleontología, FCEFyN, Universidad Nacional de Córdoba Vélez Sarsfield 1611; X5016GCA, Córdoba, Argentina.
  • Jerónimo Matías Krapovickas CONICET, Cátedra y Museo de Paleontología, FCEFyN, Universidad Nacional de Córdoba Vélez Sarsfield 1611; X5016GCA, Córdoba Argentina.

DOI:

https://doi.org/10.4072/21

Resumo

O objetivo deste trabalho foi analisar a sequência estratigráfica, a idade dos depósitos, os vertebrados fósseis, a evolução geológica do vale La Cruz, na Província de Córdoba, Argentina e relacionar com a deformação andina das Sierras Pampeanas orientais. Para tanto, 24 perfis estratigráficos foram estudados ao longo de todo o vale e foram registrados sete espécies de mamíferos e um anfíbio. Foram identificadas quatro associações de facies correlacionáveis com as formações Brochero, Estancia Belgrano, Pampeano, Chocancharava, Río Primero e La Invernada. Com base nesta análise, foram obtidas as seguintes conclusões principais: (i) os sedimentos neogênicos basais do rio La Cruz representam novas jazidas paleontológicas do Plioceno superior (Chapadmalalense) de Córdoba; (ii) essa sequência do vale La Cruz começou a se depositar durante a idade Chapadmalalense (Neoplioceno); (iii) as evidências reunidas permitem verificar que o registro sedimentar começa com depósitos mais antigos desde a parte ocidental das Sierras Pampeanas para o setor oriental, coincidindo com a direção de propagação da deformação andina da crosta terrestre, durante a subducção de baixo ângulo da placa de Nazca; (iv) os vertebrados fósseis registrados indicam uma clara conexão paleobiogeográfica entre a bacia do rio La Cruz e a Região Pampeana; (v) esta conexão indica, a priori, que teria sido mais acentuada a partir da idade Chapadmalalense, se comparado com o Montehermosense; (vi) o registro paleobiogeográfico foi ampliado para as espécies Microcavia chapalmalensis, Eucelophorus chapalmalensis e Pseudotypotherium hystatum.Palavras-chave: paleovertebrados, bioestratigrafia, Neógeno, Quaternário, Argentina, Serras Pampeanas de Córdoba.DOI: http://dx.doi.org/10.4072/rbp.2017.2.06

 


Biografia do Autor

Adan Alejo Tauber, Museo Provincial de Ciencias Naturales “Dr. Arturo Umberto Illía”, Bv. Poeta Lugones 395, Córdoba, Argentina.

Ignacio Asurmendi, Cátedra y Museo de Paleontología, FCEFyN, Universidad Nacional de Córdoba Vélez Sarsfield 1611; X5016GCA, Córdoba, Argentina.

Jerónimo Matías Krapovickas, CONICET, Cátedra y Museo de Paleontología, FCEFyN, Universidad Nacional de Córdoba Vélez Sarsfield 1611; X5016GCA, Córdoba Argentina.

Publicado

2017-08-28

Como Citar

Tauber, A. A., Asurmendi, I., & Krapovickas, J. M. (2017). BIOESTRATIGRAFÍA DE VERTEBRADOS Y EVOLUCIÓN GEOLÓGICA DEL CENOZOICO TARDÍO DEL VALLE DE LA CRUZ, CÓRDOBA, ARGENTINA. Revista Brasileira De Paleontologia, 20(2), 219–238. https://doi.org/10.4072/21

Edição

Seção

Artigos