A possible lungfish burrow in the Upper Cretaceous Adamantina Formation (Bauru Basin, Brazil) and its paleoecological and paleoenvironmental significance
DOI:
https://doi.org/10.4072/rbp.2022.3.01Abstract
Vertebrates produce a variety of trace fossils, mostly tracks and trackways, coprolites, and burrows resulting from fossorial and subterranean habits. Burrows, particularly, tend to represent temporary or permanent shelter. Vertebrate burrows are relatively understudied in the Brazilian Mesozoic units, as well as in Cretaceous rocks worldwide. This study aims to analyze a paleoburrow in the Upper Cretaceous Adamantina Formation and to discuss its paleobiological and paleoenvironmental implications. A descriptive study was carried out on the paleoburrow morphology, following aspects such as orientation, architecture, and dimensions, and facies association analysis provided the interpretation of the paleoenvironment in which the tracemaker lived. The origin of the paleoburrow was highlighted, as well as the size of its possible producer, besides inferring the exposure time of the paleoburrow from taphonomic interpretations, which contains allochthonous bone remains. The results suggest long periods of dry conditions, as previously suggested for the much-debated Adamantina Formation, interrupted by flooding events as evidenced by facies analysis and suggested by the lungfish burrow. The possibility of a lungfish record also expands the presence of these animals to Adamantina Formation, even though more data are needed to understand the paleoecology of these formations.
Keywords: lungfish, paleoburrow, floodplain, Adamantina Formation.
RESUMO – Os vertebrados produzem uma variedade de traços fósseis vestigiais, na sua maioria pistas e caminhos de rolamento, coprólitos e tocas resultantes de hábitos fossoriais e subterrâneos. As paleotocas, particularmente, tendem a representar abrigo temporário ou permanente. As paleotocas de vertebrados são relativamente pouco estudadas nas unidades mesozoicas brasileiras, bem como nas rochas cretácicas de todo o mundo. Este estudo visa analisar o registro de uma paleotoca no Cretáceo Superior da Formação Adamantina e discutir as suas implicações paleobiológicas e paleoambientais. Foi realizado um estudo descritivo sobre a morfologia da paleotoca, seguindo aspectos como orientação, arquitetura, e dimensões, e a análise de associação de fácies forneceu a interpretação do paleoambiente em que o produtor viveu. Foi destacada a origem da paleotoca, bem como o tamanho do seu possível produtor, além de inferir o tempo de exposição da paleotoca a partir de interpretações tafonômicas, que contém restos ósseos alóctones. Os resultados sugerem longos períodos de condições secas, como sugerido anteriormente para a tão debatida Formação Adamantina, interrompida por eventos de inundação como evidenciado pela análise de fácies e sugerido pela toca do peixe pulmonado. A possibilidade de um registo de peixe pulmonado também expande a presença destes animais à Formação de Adamantina, embora sejam necessários mais dados para compreender a paleoecologia destas formações.
Palavras-chave: peixe pulmonado, paleotoca, planície de inundação, Formação Adamantina.
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